A Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo é integrada por Irmãs que têm a missão de levar o amor de Cristo aos Pobres. Em quase 400 anos de existência da Companhia, milhares delas, de diversas nacionalidades, consagraram-se servas de Deus.
Algumas dessas mulheres foram beatificadas pela Santa Igreja.
Na série Bem-Aventuradas, que publicaremos ao longo de 2022 nas nossas redes sociais, será possível conhecer a história de algumas delas.
Bem-aventuradas Irmã Maria Ana Vaillot e Irmã Odila Baumgarten – 01/02
Filhas da Caridade que atuavam no hospital de Angers e possuíam grande influência espiritual e moral. Perderam a vida por se negarem a prestar juramento à Constituição Civil do Clero durante a Revolução Francesa.
Foram beatificadas em fevereiro de 1984 com outros 97 mártires de Angers.
Bem-aventurada Josefina Nicoli
Nasceu em novembro de 1863 e ingressou na Companhia em 1884. Italiana de família abastada e professora por formação, Josefina desejava consagrar-se à educação das crianças pobres. Apesar da saúde frágil e mesmo com tuberculose, dedicou sua vida a servir aos pobres, presidiários e, em especial, às crianças órfãs e doentes.
Em 1917, em meio a Segunda Guerra Mundial, abre centros de acolhida para atender um grande número de crianças abandonadas e desnutridas, em consequência do conflito. Ficou conhecida por acolher “os meninos do cesto”, que se tornaram sua maior preocupação.
Seu coração bondoso foi capaz de perdoar uma calúnia contra a qual nunca se manifestou. Morre em 31 de dezembro de 1924, em Cagliari.
Em 3 de fevereiro de 2008 é beatificada pelo Papa Bento XVI.
Bem-aventurada Rosali Rendue
Irmã Rosalie nasceu na França, em 1786, e foi Filha da Caridade por 53 anos. Serviu em um bairro miserável de Paris, trabalhando em benefício dos pobres, a quem amava. Ela era “a boa mãe de todos”, sem distinção de religião, partido político ou classe social. Com uma mão, recebia dos ricos, com a outra, dava aos pobres.
Sua fé, sólida como uma rocha e clara como um manancial, revelava Jesus Cristo em todas as circunstâncias. Durante os dias de motim de julho de 1830 e fevereiro de 1848, cuidou dos feridos, juntos às Irmãs pelas quais era responsável, de ambos os lados do conflito. Teve atuação importante também durante as epidemias de cólera na cidade.
Em 1852, foi condecorada com a Cruz da Legião de Honra pelo Imperador Napoleão III.
Seu funeral, em 1856, reuniu mais de 50 mil pessoas da sociedade francesa.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 2003.
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